Gilmar Oficina De Metodos
DISCIPLINA: OFICINA I DE METODOS QUALITATIVOS
DISCENTE: LUCAS FEITOSA OLIVEIRA MOREIRA
AVALIAÇÃO SOCIOLOGICA – LENINE, ALZIRA E A TORRE.
Analisando a vida do compositor Lenine, é possível identificar diversas relações sócio-culturais existentes em suas músicas, muitas, inclusive, provenientes de sua educação: filho de um pai comunista e uma mãe católica praticante, ele seria o exemplo de détente (termo político usado para definir a relação pacifica entre dois países que, outrora, eram hostis – neste caso duas ideologias opostas: marxismo e cristianismo) familiar, uma vez que Karl Marx tornou-se uma leitura presente em seus dias, acompanhado de músicas orquestrais italianas, alemãs e russas e cantores brasileiros tais quais Hermeto Pascoal e outros tropicalistas (pai) e suas idas à igreja (mãe). Obviamente, seu pensamento político e pensamento musical serão afetados pelos fatores sociais espremidos e serão fluentes em suas composições futuras, dando margem para Marx Weber, porém, esse detalhe não será discutido, ainda.
Curiosidade: Lenine pode ser interpretado como diminutivo de Lenin – pequeno Lenin. Mais uma vez influencia patriarcal.
Sobre sua música: “Alzira e a Torre”, composta no ano de 1999 sendo uma das músicas oriundas do álbum “A Pressão”, pode-se notar a batida hibrida do rock junto com uma leve batida orquestral na oitava à baixo - nesse campo, Lenine foi uma gênio ao compor “canções frankenteins”: ritmos distintos, batidas, ou gêneros, também proveniente da bagagem cultural nordestina. Antes de dividir a música é certo avaliar e comentar sobre seu contexto histórico, sendo em 1999, ano da 1º mandato de Fernando Henrique Cardoso (FHC) e, no cenário brasileiro, era perceptível o desejo de mudança e justamente entra o Lenine com “A Pressão”, onde ele joga seu pensamento de obter mudanças mediante a política brasileira. Todas as músicas desse álbum estão interligadas: “Meu amanhã”, “Paciência” e “Rua da Passagem”
Começando