Gilgal
Cerca de 40 anos antes da destruição de Samaria, Deus enviou Amós para profetizar sobre o fim iminente daquele povo rebelde. Neste livro, Deus mostra seu desgosto com o povo escolhido, o qual recusava a oportunidade de andar com o Senhor.
Amós 4:4 mostra como os israelitas tinham esquecido até mesmo os fundamentos básicos de sua comunhão com Deus: "Vinde a Betel e transgredi, a Gil-gal, e multiplicai as transgressões" Deus escolheu suas palavras sabiamente quando mencionou estas duas cidades, porque Betel e Gilgal representavam a própria essência do relacionamento de Israel com Deus.
Betel significa "Casa de Deus" e era o lugar onde Jacó tinha feito um pacto importante com Deus (Gênesis 28:20-22). Ele ergueu um memorial para marcar aquele lugar, e mais tarde voltou para adorar o Senhor (Gênesis 35:1-15). Ali, Deus prometeu dar a terra de Canaã aos descendentes de Jacó. Betel representava a presença de Deus em Israel.
Gilgal também está intimamente associado com a idéia da relação especial de Israel com o Senhor. Quando Josué conduziu o povo para a terra prometida, eles construíram um memorial em Gilgal (Josué 4:19-20). No mesmo lugar, os filhos de Israel foram circuncidados para mostrar que estavam deixando para trás toda a influência corrupta do Egito (Josué 5:1-9). O povo ficou em Gilgal para celebrar a primeira Páscoa na nova terra (Josué 5:10), e mais tarde vieram juntos a esse lugar para dividir a terra que Deus lhes havia dado (Josué 14:6). Gilgal, como Betel, representava a presença de Deus entre os israelitas.
No tempo de Amós, porém, estas cidades estavam associadas com o pecaminoso desrespeito a Deus. O que Israel estava fazendo era igual a uma mulher cometendo adultério no dia do aniversário do seu casamento, no mesmo leito que ela compartilha com seu esposo! Israel tinha esquecido tudo o que era especial sobre ser povo de Deus.
Usar o templo de Deus hoje (o próprio corpo do cristão, 1 Coríntios 6:19-20) para pecar contra