ghgh
A competição começa, alguns competidores ja haviam se apresentado, mas ninguém empolgou tanto os presentes na arena como na hora que foi anunciado pelo locutor do evento, que a vez de Paulo Cesar estava próxima, os presentes foram a loucura, e começaram a aplaudir o astro da cidade.
Após a apresentação do penúltimo competidor, um rapaz cujo rosto não me era nada estranho, passa rapidamente ao meu lado, cabeça baixa, com um boné rasgado e vai em direção ao pai de Paulo Cesar, entregou a ele um papel, e saiu andando. O pai ao pegar o bilhete, não deu muita importância, pois estava centrado na apresentação do filho, guardou o papel no bolso e continuou a prestar atenção na arena.
Chegou a grande parte do espetáculo, o menino prodígio iria se apresentar, o locutor anuncia seu nome, e todos vão a deliria total, só que alguma coisa estava errada, o menino não entrou na arena, mas isso não tirou o foco da torcida, que começou a clamar seu nome. O locutor mais uma vez, anuncia seu nome, e nada… O pai começa a se preocupar, e tira seu celular do bolso, e o bilhete cai. O pai pega o bilhete do chão e após ler, cai ao choro e ao desespero, e vai correndo ao vestiário de seu filho verificar se era verdade o que estava escrito. Passando alguns minutos, o pai volta, com os olhos cheio de lagrimas e pede a palavra ao locutor, e com um aperto no coração, anunciou:
‘’Infelizmente, meu filho foi sequestrado, peço a oração de vocês e a ajuda de quem puder, para podermos resgata-lo em vida.’'
Na hora, parei pra pensar, e consegui lembrar daquele rosto, e foi quando tudo ficou muito claro em minha mente. Se tratava do homem que tirou a minha vontade de viver, Celsinho, um sequestrador nato, que era muito bom no que fazia, e conseguia tirar dinheiro das famílias dos reféns, sem devolver o refém. Tentando acertar