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Antigamente, para fazer um LED piscar era necessário utilizar circuitos especiais como multivibradores com transistores e circuitos integrados a exemplo do LM3909 (não muito barato!). Além do custo era preciso considerar o espaço ocupado pelo circuito, dado o número de componentes usados. Os LEDs Pisca-Pisca que usamos na montagem dos protótipos dos circuitos apresentados aqui foram obtidos na Eletrônica Rei do Som, operando com tensões a partir de 1,6 V.
Esses LEDs podem ser obtidos nas cores vermelha, amarela e verde e, para tensões maiores que 1,6 V, será preciso usar um resistor limitador que obedeça a tabela 1.
Tabela 1 - Valores para resistor limitador
Os LEDs piscam aproximadamente a 1 Hz e têm um consumo extremamente baixo, da ordem de 0,5 mA com 1,6 V, o que significa grande durabilidade para as pilhas que os alimentam.
Os projetos que vamos expor a seguir são ideais para experimentadores iniciantes e mesmo para algumas soluções simples, que logo ficarão claras na sua descrição.
Em especial, destacamos os projetos que podem ser usados no ensino para ilustrar o funcionamento desses componentes, de fontes de energia alternativa e até como iniciação no curso de Mecatrônica, onde o primeiro projeto é utilizado justamente como introdução aos trabalhos práticos para aprender a soldar.
Teste de componentes
Usamos esse simples circuito na primeira aula do curso de Mecatrônica do Colégio Mater Amabilis de Guarulhos-SP, na qual os alunos aprendem a soldar.
Trata-se de um simples provador de continuidade, com o circuito exibido na figura 1.
Figura 1 - Provador de continuidade
Quando as pontas de prova são unidas o circuito é fechado e o LED alimentado, passando a piscar. Se ligarmos entre as pontas de prova um componente, a corrente que vai passar através dele dependerá de sua resistência.
Se ele apresentar continuidade, a corrente circulará e com isso o LED será alimentado,