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1-Originou-se da inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e questionar os valores e as interpretações comumente aceitas sobre a sua própria realidade. As interpretações comumente aceitas pelo homem constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento. Essas interpretações foram adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram influência das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto em conformidade com os padrões de comportamentos éticos ou morais tidos como aceitáveis em determinada época por um determinado grupo ou determinada relação humana.
Vamos começar por uma análise etimológica, que é o estudo das origem das palavras. A palavra filosofia é uma junção de duas palavras gregas: philos + sophia. Em grego, escreve-se da seguinte forma:
Os gregos antigos usavam a palavra philos (ou philia) como sinônimo de "gostar de algo", "sentir atração por algo", "nutrir amizade ou amor por alguma coisa". Às vezes philos também significava "sentir falta de", "querer buscar algo".
Ainda hoje, quando alguém demonstra gostar de ajudar os outros seres humanos, esse alguém é chamado de filantropo. Antropo significa humano ou humanidade. Filantropia significa amor pela humanidade.
E a palavra sophia? Sophia que dizer o conhecimento, a sabedoria. Filosofar é amar, buscar a sabedoria e o conhecimento. Os gregos tinham a clareza de que era impossível ao homem possuir toda a sophia.
Só se pode possuir parte dela e essa parte que se possui não é digna do nosso amor porque é loucura se buscar (ou amar) o que já se tem. Essa minoria dos homens chamada filósofos ama e busca a sabedoria ou o conhecimento que ainda não possui não são loucos.
Loucos são a maioria dos homens, que param de buscar a sophia por se apegarem ao que já sabem, desprezando a grandeza do saber que ainda está oculto.
A busca pela sabedoria, pelo