Getúlio Vargas
Nessa época o Brasil, assim como diversos outros países, ainda sentia os efeitos da crise de 1929 e passava por sérios problemas econômicos, envolvendo principalmente o setor agrário. O movimento tenentista de 1922, juntamente com a insatisfação dos militares, das classes médias, do proletariado urbano e das oligarquias nordestinas e sulistas em relação ao domínio da velha elite cafeicultora de São Paulo, tornava o quadro político muito instável.
Após se alçar ao poder Getúlio Vargas tomou algumas medidas centralizadoras, fazendo com que cada vez mais tivesse mais poder em suas mãos e assim garantir sua permanência no poder. As principais medidas tomadas sobre esse aspecto foram, primeiro, a dissolução do congresso em 1930, assumindo assim os poderes, executivo e legislativo a nível estadual e municipal. A outra medida foi a demissão dos governadores de cada estado, e em seus lugares enviou interventores federais.
A medida de Getúlio de nomear um interventor que não era de São Paulo, desagradou imensamente a elite local, ato que também ia contra a constituição de 1891. Para fazer frente a essa medida, os civis paulistanos criaram um movimento armado, que gerou a Revolução Constitucionalista de 1932. Contando com quase nenhuma ajuda dos demais estados, os paulistanos tiveram que lutar praticamente sozinhos contra o exército federal. Após algumas mortes, por conta da grande desvantagem numérica, os rebeldes se viram obrigados a se renderem.
Para ajudar o setor cafeeiro a se recuperar da crise o governo criou em 1933 o Departamento Nacional do Café (DNC). Para a ajudar a manter o preço do café, o governo estava comprando toneladas de café e o destruindo, para reduzir a oferta e manter os preços, acabando