Getúlio Vargas - Governo Provisório
• O GOLPE DE 30.
Em 1929, a liderança conhecida como “café-com-leite”, de São Paulo e Minas Gerais foi rompida e as lideranças de São Paulo recomendaram o paulista Júlio Prestes como candidato à presidência da República. Em oposição, o Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada apoiou a candidatura do gaúcho Getúlio Vargas.
Em março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República. Com o impacto da crise de 1929, o então presidente paulista Washington Luís resolveu apoiar a candidatura de seu conterrâneo Júlio Prestes. Os mineiros, unidos aos gaúchos e paraibanos, já irritados com a hegemonia paulista nas decisões políticas, formaram a Aliança Libertadora, para bater de frente com o Governo de Washington Luís, que apoiou o candidato paulista Júlio Prestes para substituí-lo.
Para impedir que os paulistas continuassem como mandatários do país, a Aliança Libertadora articulou um golpe que impediu a candidatura de Júlio Prestes, colocando Getúlio Vargas no poder. Entre outros pontos, os liberais defendiam a instituição do voto secreto, o estabelecimento de uma legislação trabalhista e o desenvolvimento da indústria nacional.
Getúlio assume a chefia do "Governo Provisório" em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República Velha.
• OS INTERVENTORES
Após o Golpe de 30, Getúlio depôs os governadores e nomeou interventores de extrema confiança para governarem cada estado brasileiro. Eles deveriam ser bem relacionados com o seu estado, e tinham ampla autonomia administrativa.
Acre
Epaminondas Martins
Oscar Passos
Silvestre Coelho
Alagoas
Osman Loureiro de Farias
José Maria Neves
Ismar de Góis Monteiro
Amapá
Janary Gentil Nunes
Amazonas
Álvaro Maia
Bahia
Antônio Dantas
Landulfo Alves
Renato Pinto Aleixo
Bulcão Viana
Ceará
Menezes Pimentel
Benedito Santos
Distrito Federal
Olímpio de Melo
Henrique Dodsworth
Espírito