Getúlio Vargas - Ascensão ao poder e governo provisório
A crise da Republica Velha deu-se inicialmente com a ruptura da aliança da política do café com leite (São Paulo e Minas Gerais). O presidente na época era o paulista Washington Luís. O maior partido político de oposição ao atual governo era a Aliança Liberal, liderado pelo então governador do Rio Grande do Sul, Getúlio Dorneles Vargas. Os paulistas indicaram Júlio Prestes para a presidência, enquanto os mineiros apoiaram a candidatura do gaúcho Getúlio Vargas.
Em 1 de março de 1930 foram realizadas as eleições para presidente da República, sendo Júlio Prestes o candidato vitorioso. Getúlio Vargas e a Aliança Liberal não aceitaram a derrota e planejaram um golpe de estado, usando como pretexto o assassinato do aliancista João Pessoa por um simpatizante de Washington Luís.
O golpe aconteceu em outubro de 1930 e tirou o presidente do poder, impedindo também que o candidato vencedor das eleições, Júlio Prestes, viesse a assumir a presidência.
Getúlio Vargas assumiu a chefia do Governo Provisório com amplos poderes, em 3 de novembro de 1930, data que ficou registrada como o fim da Primeira República.
Vargas iniciou a luta contra o regionalismo, acelerou o processo de urbanização e a burguesia começou a participar ativamente do governo. Com o progresso da industrialização, a classe operária cresceu muito, e a agricultura foi substituída pela indústria como novo motor do Brasil.
A ascensão de Getúlio Vargas em 1930 ao poder rompeu com quatro décadas de revezamento entre paulistas e mineiros na presidência, conhecida como política do “café-com-leite”. Irritados com a hegemonia paulista nas decisões políticas, os mineiros se uniram aos gaúchos e paraibanos e formaram a Aliança Libertadora, para bater de frente com o Governo de Washington Luís, que apoiou