Getúlio Vargas: Ditador ou Estadista?

Getúlio Vargas: Ditador ou Estadista?

Vargas é um grande nome para a história com suas práticas de mudanças revolucionárias, governou o Brasil por mais de dezoito anos de forma controladora e centralizadora. Instalou uma fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
Durante o seu primeiro governo, o período autoritário, Vargas usou da força e da violência para se manter no governo e restringiu a liberdade de expressão, além de perseguir fortemente seus inimigos políticos, como os anarquistas e comunistas.
Bastante polêmico na sua época, Getúlio era considerado apenas um ditador para alguns, mas para a maioria foi considerado um defensor das classes menos favorecidas, principalmente a trabalhista que na época da Velha República não tinha nenhum direito. Os trabalhadores, inclusive crianças, eram obrigados a trabalhar até 16 horas por dia, sem folga e nem férias.
Em 1939, Getúlio criou a Justiça do Trabalho e implantou a CLT, que garantia direitos como, apenas 48 horas de trabalho por semana, com descanso semanal e férias anuais remuneradas, o salário mínimo e a carteira profissional aos maiores de 16 anos que exercem um emprego.
Há quem diga que essa política paternalista tinha o objetivo de agradar as massas populares para ganhar o apoio dos mesmos e anular as influências da esquerda, desejando tornar a o operariado um setor controlado.
Deu a liberdade do voto secreto aos eleitores, que agora incluiriam as mulheres. Porém, criou o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) para controlar a censurar manifestações opositoras ao seu governo. Fez grandes investimentos nas áreas de infraestrutura como a Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia Vale do Rio Doce e a Hidrelétrica do Vale de São Francisco. Trouxe técnicos estrangeiros para incrementar a nossa economia, atitude contrária a qualquer outro presidente, que apenas colocaram a economia brasileira a serviço de interesses estrangeiros. Nacionalista, ele nacionalizou a exploração de recursos naturais, como o