GESTÃO POR COMPETÊNCIAS

GESTÃO POR COMPETÊNCIA

Um mundo cada vez mais globalizado, especialmente no plano tecnológico, econômico e das comunicações, tem provocado grandes transformações no tocante à gestão empresarial. Agilidade, competitividade, inovação, transformação são palavras de ordem para qualquer empresa que deseja triunfar nesse ambiente de incertezas em que vivemos.

Nos anos 80, a década perdida, a economia brasileira assistiu agonizante ao fim de um modelo sustentado na política de substituição das importações e de busca de auto-suficiência para integrar-se, quase que obrigatoriamente, à economia global. O Brasil, país tradicionalmente fechado ao mercado internacional, não tinha como se preparar para a transição, pois as economias mais desenvolvidas já estavam ditando os novos paradigmas da competitividade. Até mesmo, países em desenvolvimento, como os do bloco asiático, já se encontravam em melhores condições para ingressar neste novo mundo.

Enquanto uma onda de pânico se alastrava, os alarmistas de plantão sentenciavam o sucateamento no nosso parque industrial e o fim da economia nacional. Nessa passagem traumática, muitas empresas realmente não suportaram e capitularam-se diante da concorrência externa, mas a economia não acabou e as empresas que sobreviveram estão mais competitivas do que nunca.

Na década de 90, assistimos mudanças profundas no processo de gestão das empresas. Velhos modelos, ainda centrados na burocratização, hierarquização do poder, subdivisão de tarefas e quase nenhuma preocupação com o ambiente externo (o mercado), fiéis portanto ao taylorismo, passaram a ser substituídos por modelos de gestão abertos, com estruturas funcionais flexíveis, maior autonomia e, sobretudo, focados no cliente.

As empresas brasileiras, em poucos anos, estão realizando mudanças comparáveis ao progresso ocorrido nos países desenvolvidos, durante todo o século, especialmente após a II