Gestão Hospitalar
Diante das pressões das operadoras de planos de saúde, cada vez mais fortes e com maior conhecimento da realidade do mercado hospitalar, a única maneira de sobreviver é exercer uma gestão austera com pleno e profundo conhecimento dos custos envolvidos nos mais diversos procedimentos. As operadoras que possuem hospitais, hoje um número expressivo delas, tem um conhecimento diferenciado na hora de negociar contratos e tabelas.
Precisamos ser muito melhores, mais competitivos e astutos.
Saber o quanto custa um dia de internação, uma hora de sala de cirurgia e até uma simples sondagem vesical será vital para estabelecer uma negociação saudável e, com habilidade, até lucrativa.
Além disso o relacionamento com o corpo clínico deve ser transparente e aberto ao diálogo. É necessário ter o maior número possível de protocolos clínicos e cirúrgicos, com a participação ativa dos médicos na escolha do tipo e quantidade de materiais utilizados em cada cirurgia. Nessa hora ter um corpo clínico aberto pode ser um fator de competitividade negativo, pela dificuldade em obter esta, digamos, unanimidade de escolhas.
Assistência de enfermagem atrelada a uma rígida gestão por processos, com o acompanhamento de indicadores de produtividade e segurança e a participação ativa dos membros da Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH) e do departamento de qualidade.
E por falar em qualidade, que tal ter todos estes requisitos validados por um dos organismos certificadores da qualidade hospitalar, como a ONA por exemplo? Sei que a grande maioria dos leitores, gestores da área da saúde, sabem o que significa ter uma certificação, o longo, penoso e gratificante caminho a ser percorrido até que se alcance o Nível 3 da ONA, a certificação canadense ou a
JCI.
O envolvimento de todos os níveis hierárquicos no processo de qualidade da gestão é vital, imprescindível para o sucesso. Do mais elevado nível parte a filosofia, a atitude