gestão escolar I
É urgente rever e abandonar uma teoria de conhecimento que a pedagogia e os saberes escolares tomaram apressadamente de empréstimo da ciência moderna e que continuamos cultivando inadvertidamente em nossas áreas do ‘conhecimento escolar’.
Precisamos, com urgência, de outra concepção do conhecimento devido à infância, adolescência e juventude para sua formação como sujeitos humanos. Gramsci já apontava o caminho: que todos os jovens sejam iguais perante a cultura. A cultura acumulada e aprendida não cabe em quintais. É uma herança que incorpora uma concepção mais aberta do direito à educação básica do que a moderna teoria do conhecimento e da ciência.
É urgente ainda definir nossa identidade: quem somos? Educadores de tempos-ciclos da vida? Docentes de saberes e da cultura? Ou continuamos apegados à velha identidade de docentes proprietários de lotes ainda que modernizados? Na história das últimas décadas, os próprios professores vêm se fazendo essas perguntas. Sinal de que as tranquilidades não são tranquilas nos quintais da docência. aspas (Miguel Arroyo, 2000)
Hoje discutiremos uma relação muito “delicada”, singular, intensa, ou até mesmo considerada distante e incompatível: a relação escola e comunidade, objetivando a construção de uma parceria real, colaborativa, amistosa e comprometida com a qualidade do ensino e com a formação do cidadão. “A escola, como instituição de prestação de serviços à comunidade, precisa contar com as forças vivas da comunidade, voltando-se para ela, formando o cidadão do mundo, protegido em seus direitos humanos e