Gestão escolar democrática
3675 palavras
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Resumo A partir de uma revisão da literatura, apresentamos como proposta central deste artigo a descrição dos principais modelos de prevenção ao uso de drogas utilizados em ambiente escolar. A avaliação da efetividade dos programas é bastante difícil, pois os resultados só podem ser observados em longo prazo. Programas de prevenção primária, isto é, que visem a formação de adolescentes críticos, conscientes e capazes de resistir ao uso de substâncias causadoras de dependência, numa abordagem que atinja o indivíduo integrado a família e a sociedade, têm se mostrado necessários, visto que é evidente o uso de substâncias psicoativas entre estudantes de Ensino Fundamental. A família e a escola são ressaltadas como os dois estruturadores básicos da identidade do jovem, sendo locais ideais para iniciar ações preventivas. Programas baseados no amedrontamento não se mostram efetivos, já os que combinam alguns modelos de prevenção como a educação afetiva (baseado na estimulação da inteligência emocional), o conhecimento científico, a capacitação de professores frente ao tema, a educação para a saúde e o oferecimento de alternativas, são ferramentas de apoio para um resultado positivo. Discute-se a falta de continuidade dos projetos preventivos das escolas brasileiras, o que impede que os próprios estudantes assumam o papel de orientadores após passarem pelos programas. Descritores: prevenção, drogas, escola, adolescentes.
Palavras chaves: prevenção, drogas, escola, adolescentes.
1.INTRODUÇÃO
Nosso trabalho parte da inquietação que surgiu do resultado de uma pesquisa que mostrava o aumento do consumo das drogas lícitas (álcool e tabaco) por adolescentes.
Partindo do pressuposto de que o consumo é dado como proibido, porém não é respeitado enquanto lei, enquanto educadores pensam na possibilidade de orientarmos esses adolescentes sobre os malefícios do uso das drogas lícitas. As ações preventivas devem ser estabelecidas por projeto político