Gestão empresarial
A Gestão de Pessoas atua em um contexto onde a organização busca seus fins lucrativos com racionalidade própria, e o trabalhador busca seus meios de sobrevivência e também formas de expressar sua subjetividade. A função típica da área de Gestão de Pessoas é a medição entre as necessidades do capital e as necessidades dos trabalhadores. Desde a transformação de uma economia baseada na agricultura para uma economia industrial no final do século XVIII, muitas mudanças aconteceram. Nos últimos tempos ocorreram constantes transformações mundiais que influenciaram excessivamente o desenvolvimento das organizações. Inicialmente, quando houve a migração de milhares de pessoas para a indústria, surgiu a necessidade de administrar pessoas. Podemos classificar a evolução da gestão de pessoas em cinco fases: Contábil, Legal, Tecnicista, Administrativa e Estratégica.
[pic]
Fase Contábil de 1900 à 1930
Também chamada de “pré-histórica” ou “pré-jurídico-trabalhista” por alguns autores, caracterizava-se pela preocupação com os custos da organização. Os trabalhadores eram vistos, exclusivamente, sob o enfoque contábil: comprava-se a mão-de-obra e, portanto, as entradas e saídas provenientes dessa conta deveriam ser registradas contabilmente. A função do RH se restringia a cálculos e pagamentos. Área conhecida como Livro de escrita de pessoal ou fichas de pessoal.
Fase Legal de 1930 à 1950
Registrou o aparecimento da função de chefe de pessoal, profissional cuja preocupação estava centrada no acompanhamento e na manutenção das recém-criadas leis trabalhistas da era getulista. O poder, até então centrado na figura dos feitores ( chefes de produção ) sobre os empregados passou para as mãos do chefe de pessoal pelo domínio exercido sobre as regras e normas jurídicas impostas pela Consolidação das Leis Trabalhistas ( CLT ) As empresas sofrem