Gestão de Transporte
Local destinado à passagem ou transferência dos produtos de um transporte a outro, normalmente ocorre re-despacho dos produtos. Não armazena, ou agrega qualquer inteligência logística ao processo. Não deve ser confundido com Cross-docking.
O Transit Point é similar aos Centros de Distribuição Avançados, mas não mantêm estoques.
Os produtos recebidos já têm destino pré-definido. Não há espera pela colocação de pedidos.
Suas instalações são simples e de baixo investimento. O seu gerenciamento é facilitado, pois não são executadas atividades de estocagem e picking (fracionamento de embalagens).
O Custo de manutenção é relativamente baixo. E mantém a mesma relação de custo de transporte que os CDA’s. O sistema Transit Point é dependente da existência de volume suficiente pra viabilizar o transporte das cargas consolidadas com uma frequência regular.
As entregas são programadas, onde os pedidos de uma área geográfica são atendidos em determinados dias da semana. Neste caso, cai a flexibilidade de atendimento.
Exemplos:
As fábricas de bebidas que possuem Transit Points locais que concentram pedidos de uma região, mas não possuem depósito.
O Atacadista Martins possui uma rede nacional de Transit Points que funcionam como local de transbordo entre grandes veículos de transferência de carga e pequenos veículos de entrega final, conseguindo, dessa maneira, reduzir ao mesmo tempo os prazos de entrega e os custos de transporte. Outro Atacadista é São Carlos que também utiliza-se do sistema Transit Point.
Cross-docking
O Cross-docking, última palavra em rapidez no giro dos estoques, é um sistema de distribuição no qual bens entram e saem de um CD, sem ali serem armazenados.
Engloba recebimento, separação, roteirização e despacho de produtos num mínimo intervalo de tempo, podendo, em alguns casos envolver atividades que agregam valor, em geral através de etiquetagem e reembalagem.
As instalações tipo Cross-docking operam sob o