Gestão da qualidade no japão
Laura Quézia De Oliveira
A qualidade é hoje uma das principais estratégias competitivas para as mais diversas empresas de diferentes setores, estando fortemente ligada à produtividade, melhoria de resultados e aumento de lucros através de redução de perdas e do desperdício, do envolvimento de todos na empresa e conseqüente motivação.
O conceito de qualidade foi primeiramente associado à definição de conformidade às especificações. Em seguida ele evoluiu para a visão de satisfação do cliente, ampliando o horizonte de fatores para além das especificações. Paralelamente, surgiu a visão de que a qualidade é fundamental no posicionamento estratégico da empresa perante o mercado. Hoje, qualidade representa a busca da satisfação, não só do cliente, mas de todos os públicos de uma empresa, e também de sua excelência organizacional.
A Gestão da Qualidade é uma ferramenta de administração aperfeiçoada no Japão, a partir de idéias americanas introduzidas logo após a Segunda Guerra Mundial, com a missão de conseguir, por intermédio de novos padrões de gestão e de produção, um nível satisfatório de competitividade para 12 Race.
A partir do esforço de reconstrução do pós-guerra, a indústria japonesa surpreende o ocidente, ganhando liderança em diversos setores, fortemente ligados a qualidade, que se torna estratégia nacional de sobrevivência e competitividade. Enquanto que antes da II - Guerra predominava a visão de que os produtos japoneses eram baratos e ruins, a partir da década de 60 o Japão passa a ser modelo em gerenciamento da qualidade.
Segundo AZEVEDO (2011), este período de recuperação do Japão, através do crescimento mundial de suas empresas, deu origem a “Era da Qualidade Total” e ocorreu devido a atuação de três grandes personagens: Ishikawa, W. Edwards Deming e Juran, que ficaram conhecidos como gurus da Qualidade.
Kaoru Ishikawa é a figura japonesa mais importante do assunto, e baseou seus estudos na utilização de sete