Gestão ambiental

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INTRODUÇÃO

As cidades apresentam um alto índice de impermeabilização do solo, ou seja, a água das chuvas não penetra no solo devido ao asfalto e ao concreto das ruas, o processo de urbanização é natural e inevitável, mas o problema é quando isso ocorre sem estratégias de ordenamento do território, que não levam em consideração os efeitos da perda de solos insubstituíveis, quer ao nível da produção alimentar, quer ao nível da conservação da natureza e controle de cheias. O meio ambiente é constantemente modificado para suprir as necessidades do ser humano. Obviamente que se a pluviosidade for abundante pode arrastar uma grande camada superficial que contem as sementes, reduzindo-lhe assim a oportunidade de se refazer. Mas muitas vezes, o que parece ser sinônimo de desenvolvimento, pode provocar situações indesejáveis. Este é o caso da impermeabilização do solo através do asfalto ou concreto. Retida na superfície, a água acumula onde não deve, provocando enchentes, desabamentos, e infiltrações que comprometem o espaço urbano. “Abrem avenidas, ruas e estradas sem qualquer preocupação com a arborização. Muitas obras estão sendo feitas, mas não vemos um canteiro central, passeios ou bloquetes que são blocos pré-moldados utilizados na pavimentação e permitem algum escoamento de água para o solo. Tanto os incêndios como a desflorestação provocam ausência de vegetação no solo, ficando assim a sua capacidade de estabilização reduzida, pois é com a ajuda destas raízes que se cria um efeito de reforço do solo, principalmente nas zonas de vertente. Nestas zonas a ausência de vegetação é muito grave pois pode provocar movimentos em massa tão violentos, que arrastam tudo o que encontram à sua frente.

DESENVOLVIMENTO

A impermeabilização consiste na cobertura do solo pela