gestão ambiental
Você já parou para pensar quanto tempo você pode ficar sem respirar? Já fez a experiência de ficar sem respirar? Pois experimente e peça para alguém contar o tempo! E então, um, dois ou três minutos? Saiba que, segundo alguns especialistas, aguentamos cinco ou mais semanas sem alimentos, cinco dias sem água, mas podemos até morrer se ficarmos apenas cinco minutos sem ar. E mais: em condições normais, um adulto ingere algo como um quilo e meio de alimentos sólidos, dois litros e meio de água e quinze quilos de ar por dia – 24 horas, pois não paramos nunca de respirar! (CZAPSKI, 2008).
Compartilhamos o ar que respiramos, uns com os outros, mas também com plantas e animais. O ar é igualmente importante e necessário a todos os seres vivos e inanimados, e suas moléculas circulam no ambiente há milhões de anos. O ar que respiramos é uma mistura de gases, formando uma fina camada em torno da Terra – a atmosfera – que protege a vida ao manter a temperatura estável contra o frio externo. Fazem parte do ar alguns dos chamados gases do efeito estufa, ou gases estufa (GEE) – como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e vapor d’água (H2O) – que têm a qualidade de “segurar” parte do calor do Sol refletido perto da superfície terrestre. Graças a isso, a temperatura no Planeta permaneceu em 15ºC (graus centígrados), em média, ao longo dos últimos milênios. Sem isso, a temperatura média seria bem mais alta, ou mais baixa (-17ºC, segundo alguns cientistas), o que inviabilizaria a vida como ela é (CZAPSKI, 2008).
Entende-se como poluição do ar a mudança em sua composição ou em suas propriedades, causada por emissões de poluentes, tornando-o impróprio, nocivo ou inconveniente à saúde, ao bem-estar público, à vida animal e vegetal e, até mesmo, a alguns materiais.
A poluição do ar passou a ser considerada um problema mais abrangente, ligado a saúde pública, a partir da Revolução Industrial, quando teve início o sistema urbano atual. Nos séculos XVIII e