Gestão ambiental
Até 2009, Rio Branco ainda possuía parte de seu lixo recolhida por carroças e caçambas, junto a um destino irregular. Foi então que a prefeitura municipal inaugurou a Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre). Mais do que um aterro sanitário que segue todos os padrões da categoria, a Utre da capital acreana é um dos destinos de lixo mais modernos do país. Um aterro sanitário de resíduos sólidos urbanos consiste na técnica de disposição de lixo no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método que utiliza os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume.
Mudar costumes e hábitos de décadas não é fácil. A criação de um espaço moderno destinado ao tratamento de lixo sozinho não tem efeito. Ao todo, 14 caminhões compactadores fazem a coleta do lixo na capital, enquanto um está destinado à coleta seletiva de material que pode ser reciclado. Mas ainda existem descargas clandestinas, e para muitos, jogar o lixo num terreno baldio próximo parece mais vantajoso que esperar a destinação correta. A participação da população é fundamental para a resolução desses problemas, por meio de denúncias ou da educação ambiental.
Outro problema são as caixas coletoras. Por mais que estejam em espaços abertos e sejam de fácil acesso, elas são de uso exclusivo de instituições públicas e pontos onde não há acesso à coleta. Fabiana Campelo, diretora do Departamento de Resíduos Sólidos,