Gestão ambiental no Hospital Nossa Senhora das Dores
Desde o século passado, o Brasil vem tendo grande avanço socioeconômico e populacional, fazendo com que as pessoas passem a consumir mais, porem, o desenvolvimento da infra-estrutura do país não acompanha esse grande crescimento. Logo, um dos maiores problemas do país, o lixo, continua se alastrando por todas as regiões com pouco investimento e execução de programas de educação ambiental ou gestão do meio ambiente por parte dos órgãos públicos.
Atualmente o desafio de fortalecer uma educação ambiental convergente e multirreferencial se coloca como prioridade para viabilizar uma prática educativa que articule de forma incisiva a necessidade de se enfrentar concomitantemente a degradação ambiental e os problemas sociais (JACOBI, 2004). Portanto, o gerenciamento ambiental reproduzido a partir da educação ambiental torna-se mais fácil de atingir a sociedade, pessoa a pessoa, mostrando a importância em tratar corretamente o ambiente.
Dentre todos os problemas ambientais, o lixo é o que mais preocupa quando se trata de município. Os resíduos sólidos, como também pode ser chamado o lixo, são basicamente os restos do que são consumidos no dia a dia, que podem ser tratados e reaproveitados ao invés de ser apenas descartados. Estes, segundo Riedel, Mendonça e Gilio (2012), são originários de estabelecimentos comerciais, domicílios e da limpeza urbana (varrição de logradouros e vias públicas e outros serviços públicos de limpeza).
Os resíduos sólidos do serviço de saúde encontram-se inseridos no ponto de limpeza urbana, são um dos mais perigosos e infecciosos. Os resíduos de serviços de saúde são parte importante do total de resíduos sólidos urbanos, não necessariamente pela quantidade gerada (cerca de 1% a 3% do total), mas pelo potencial de risco que representam à saúde e ao meio ambiente (HADDAD, 2006). Com relação à periculosidade dos RSS, a literatura é razoavelmente extensa e tende a minimizar a condição infecciosa dos resíduos, embora existam vários