Gestão ambiental de upl
1. APLICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO
Levando consideração o grande volume de dejetos produzidos pela suinocultura e seu alto potencial poluidor, é necessário que sejam estabelecidas condições ambientais para que esta atividade seja o menos impactante possível. Para isso, as UPL’s devem incluir boas práticas de produção em suas estruturas. Vejamos a seguir algumas soluções para o problema relatado. Para controlar o volume dos dejetos, é importante que os suínos tenham uma alimentação com restrição de sódio. Isso porque, se o animal consome este elemento em excesso, ele bebe mais água e, consequentemente, excreta mais e aumenta os dejetos. A respeito da ração, também devemos destacar o local adequado para colocá-la, que deve ser seco e arejado, para que não atraia vetores. Para manter as condições de higiene e evitar a proliferação de doenças, as instalações devem sem limpas periodicamente (pisos, baias, divisórias, canaletas internas e externas) e os locais coletores de dejetos devem ser impermeabilizados. Para evitar que os excrementos sólidos das porcas em criação sejam depositados nestes canais de coleta dos dejetos, deve ser feita a compostagem destes resíduos. De acordo com a Fepam-RS, todos os empreendimentos que utilizam manejo de dejetos líquidos devem ter estruturas de armazenagem impermeabilizadas e com capacidade compatível com o volume de dejetos gerado, de acordo com o número de animais e o tipo de sistema de produção utilizado. Também é muito importante que se evite o desperdício de água nas instalações e uma saída para este problema é que o piso tenha declividade suficiente para que possa ser realizada a limpeza a seco. Além disso, é necessário fazer manutenções periódicas em bebedouros, pois uma pequena goteira neste equipamento representa perda de 26,5 litros/hora de água. 2. MANEJO DOS RESÍDUOS:
Esterqueiras: Nestes locais, os dejetos líquidos devem permanecer de 80 a 120 dias à temperatura