Resíduos sólidos
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
Resumo dos artigos sobre Resíduos Sólidos Urbanos
João Pessoa, maio de 2011
O destino final dado ao lixo urbano é um problema sério em algumas regiões do Brasil. Vez por outra o assunto volta à pauta de discussões. Sabe-se que 80% do lixo coletado no país ficam a céu aberto. Os aterros recebem apenas 13% do entulho geral, enquanto beira a insignificância aquilo que vai para umas poucas usinas de compostagem (0,9%) e incineradores (0,1%).
Na Paraíba, mais de 70% dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) coletados na Paraíba são depositados em lugares irregulares, a exemplo de lixões e aterros sanitários, que não têm qualquer mecanismo adequado de armazenamento e tratamento de lixo. Em comparação com os demais estados do Nordeste, a Paraíba fica com o quarto pior índice, abaixo apenas de Alagoas (96,9%), Rio Grande do Norte (72,2%) e Bahia (71,7%). O Estado nordestino de melhor gestão dos resíduos sólidos é Piauí, que envia 48,1% do lixo gerado para locais adequados.
De acordo com a Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), por cada paraibano é coletado menos de um quilo de lixo por dia, No total são recolhidas em todo o Estado 2.061 toneladas por dia de RSU.
Em João Pessoa, cerca de 650 toneladas de lixo são coletadas todos os dias, porém, apenas 2% dos resíduos sólidos são destinados à reciclagem, o restante do lixo é despejado no aterro sanitário metropolitano de Mussuré, sem o reaproveitamento econômico do material. Para o Ministério Público da Paraíba o uso do aterro está sendo feito de forma inadequada, visto que o lixo está sendo despejado sem o devido tratamento e reaproveitamento, sendo considerado um crime permanente de acordo com a lei 9.605/98 sobre os Crimes Ambientais.
Atualmente, 19 bairros da capital paraibana são atendidos com a coleta seletiva. Porém,