Gestao empresarial
Os consumidores mudaram, segundo um estudo, muitos americanos adiaram a compra de pneus durante a crise e agora buscam opções mais eficientes. No Brasil, a demanda deve ser crescente também. A venda e a produção de veículos bateu recordes em 2011. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), foram vendidos mais de 3,6 milhões de novas unidades no ano passado. O IBISWorld projeta um crescimento de 10% no faturamento deste tipo de negócio em 2013. Após a aprovação da Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) nº 258/99, ocorreu um avanço significativo na reciclagem de pneus no Brasil, com o desenvolvimento de tecnologias para reutilização, reciclagem e valorização energética. Em 2009, foi aprovada a Resolução CONAMA nº 416/09 que muda a forma de cálculo para a reciclagem, de pneus produzidos para venda no mercado de reposição. O objetivo principal é apresentar a logística reversa dos pneus usados no Brasil. No período de 1999 até 2010, foram destinados 2,44 milhões de toneladas, o equivalente a 487,6 milhões de pneus inservíveis de automóveis.
Contextualização
No Brasil, a logística reversa é um novo conceito da logística empresarial, que surgiu na década de 90, quando foi reconhecido pelos profissionais de logística que matérias-primas, componentes e suprimentos representavam custos significativos que devem ser administrados de forma adequada, quando do seu retorno de pós-venda ou pós-consumo.
Em 1993, Ballou[1] já demonstrava a preocupação com a geração de resíduos sólidos em função do aumento da população, industrialização, crescimento do uso de embalagens e produtos descartáveis, que indicavam uma despreocupação com a reciclagem no final da vida útil. Os canais de retorno para estes produtos eram pouco desenvolvidos e eficientes e as empresas não utilizavam os materiais reciclados devido ao custo de aquisição ser maior quando comparado a matérias-primas virgens, isso