Gestao ambiental
O desenvolvimento das ciências farmacêuticas e o crescimento acelerado da população mundial resultaram no aumento da variedade e quantidade de medicamentos produzidos.
Consequentemente houve um aumento na geração de resíduos oriundos de atividades desenvolvidas em estabelecimentos e instituições de saúde, bem como do uso e/ou descarte indiscriminado de medicamentos de uso doméstico, apresentando problemas que afetam a saúde pública e também o meio ambiente.
Apresenta-se aqui alguma das causas da geração de resíduos de medicamentos, o desenvolvimento da indústria farmacêutica, que hoje disponibiliza milhões de substâncias com o propósito terapêutico, remeteu um grave problema ambiental e vem tendo atenção e preocupação nas agências controladoras do ambiente. Em uma pesquisa realizada Bila e Dezotti ressaltam que os fármacos são desenvolvidos para serem resistentes, mantendo suas propriedades químicas para servir os propósitos terapêuticos, porém estudos mostram que 50% a 90% de dosagens dos fármacos quando excretados permanecem inalterados e persistem no meio ambiente e isso pode resultar danos ambientais; existe também o descarte indiscriminado, como não existe informação disponível para a população sobre o correto descarte de medicamentos, a maioria das pessoas descarta os medicamentos em qualquer lugar, como por exemplo, no lixo, vaso sanitário, na pia dentre outros.
A sociedade necessita compreender que os medicamentos não são feitos para virarem lixo, mas infelizmente os medicamentos que sobram após o consumo, acabam em aterros sanitários, lixões, esgotos e até nas ruas.
Existem consequências quanto à geração de resíduos, na Saúde Pública o uso inadequado de medicamentos pode levar a um grande número de distúrbios e patologias e apresentar também vários efeitos adversos. Vários fatores têm contribuído para o crescimento e a difusão da automedicação, esses fatores podem estar relacionados a uma grande disponibilidade de produtos,