Gestalt e Musica
GESTALT E A MÚSICA
OBJETIVO
Há alguns estudos que tentaram utilizar de forma sistemática as leis da Gestalt na detecção de padrões rítmico-melódicos na música e, por meio deste processo, apresentar ferramentas de análise formal. Nesse trabalho o objetivo é dar uma pequena noção de algumas das propriedades da gestalt que foram aplicadas na música por esses estudos.
JUSTIFICATIVA
Para uma composição musical de qualidade, uma boa crítica de avaliação, é precioso o conhecimento da gestalt musical. É importante também conhecer uma outra aplicação da Gestalt que não seja somente em referencias visuais e divulgar essa ciência tão curiosa e tão pouco conhecida entre os não teórico-musicais.
METODOLOGIA
Por meio de análises bibliográficas e testes das aplicações da gestalt na música sugerida pelas pesquisas, este trabalho tentará fazer uma leve explicação e resumo dessas propriedades.
TUDO DEPENDE DO OUVINTE
Ainda não é possível ao compositor prever os detalhes da percepção do ouvinte de sua peça. Percepção essa que envolve aspectos emocionais e fisiológicos do momento da audição e também toda a bagagem de experiências perceptivas que servem de modelos internos de experiências perceptivas.
"PAISAGEM SONORA"
Ao tratar da relação entre imagem, percepção e tempo, Santaella e Nöth (1997: 73) afirmam que as artes visuais e a música podem ser tomadas por dois sistemas de signos distintos. O primeiro “toma corpo na simultaneidade do espaço”, enquanto o segundo, “toma corpo na sequencialidade do tempo”. Nesse sentido, a música representa bem um sistema sígnico que depende muito mais da sequencialidade do tempo do que das relações com o espaço.
Todavia, tais relações de espaço, segundo e. Clarke, estão presentes de maneira simulada e metafórica na música: “Musical motion and space is metaphorical because the properties of real space and motion have been transferred across to another domain where they have no