Gestalt no filme meia noite em paris
Gestalt
Os Gestaltistas se preocuparam em compreender quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito com uma forma diferente do que ele é na realidade. É o caso do cinema. Uma fita cinematográfica é composta de fotogramas com imagens estáticas. O movimento que vemos na tela é uma ilusão de ótica causada pelo fenômeno da pós-imagem retiniana (qualquer imagem que vemos demora um pouco para se apagar em nossa retina). As imagens vão se sobrepondo em nossa retina e o que percebemos é um movimento. Mas o que de fato é projetado na tela é uma fotografia estática, tal como uma sequência de slides.
A percepção é o ponto de partida e um dos temas centrais dessa teoria. Os experimentos com a percepção levaram os gestaltistas ao questionamento da psicologia associacionista.
A partir desses fenômenos da percepção a Gestalt procura explicar como chegamos a compreender aquilo que percebemos. Se os elementos percebidos não apresentam equilíbrio, simetria, estabilidade, simplicidade e regularidade, não será possível alcançar a boa forma.
O campo psicológico é entendido como um campo de forças que atua na percepção, nos levando a procurar a boa forma. Figurativamente podemos relacioná-lo a um campo magnético criado por um imã (a força de atração e repulsão). Esse campo de força psicológico tem uma tendência que garante a busca da melhor forma possível em situações que não estão muito estruturadas.
Pontos da Gestalt no filme Meia noite em Paris
No filme Meia noite em Paris, retrata a história de um escritor que viaja para Paris com a noiva em busca de inspiração para escrever seu livro, o personagem Gil construiu para si uma percepção surrealista, ele não estava satisfeito em viver na época que vivia (ano 2010), a sua vida atual não permitia que ele vivesse todos seus instintos de criatividade, sensibilidade então queria voltar ao tempo e viver nos anos 20, é onde se encaixa a boa forma