gesso
O Processo de fabricação das placas consiste nas seguintes etapas: Extração e transporte da gipsita, matéria-prima do gesso, até a fábrica;
• A gipsita é esmagada, peneirada e levada ao forno, de onde sai o gesso, que é acondicionado em silos;
• Dos silos o gesso é transportado a caixas de pesagem, onde é feita a dosagem e a mistura com aditivos, dependendo dos tipos de placas a serem produzidas;
• Em seguida adiciona-se água, e o material é misturado mecanicamente;
• A pasta resultante da mistura, formando uma placa, que é recoberta com outra folha do mesmo papel;
• Após o endurecimento do gesso as placas são cortadas e colocadas em túneis de secagem, onde há um controle da umidade e da temperatura, até a secagem completa;
• Depois de secas as placas são estocadas para serem comercializadas.
Ao contrário das placas lisas, vistas no tópico anterior, cujos processos de fabricação são simples e artesanais, os das placas de gesso acartonado são altamente mecanizados e sofisticados. As instalações industriais são modernas e são poucas empresas que dominam a tecnologia. No Brasil há atualmente três empresas multinacionais que fabricam placas de gesso acartonado. Por serem produtos feitos por grandes fabricantes mundiais, seguem padrões internacionais de dimensões, especificações técnicas e qualidade.
A tecnologia de construção que utiliza placas de gesso acartonado foi inventada nos Estados Unidos, há mais de 100 anos (1895) e seu uso é muito difundido naquele país e no mundo desenvolvido, principalmente na União Européia e no Japão.
No Brasil, embora venha crescendo bastante o uso desse sistema nos últimos anos, o consumo ainda é muito baixo, comparado com outros países. Nosso consumo de gesso acartonado não chega a 1 m2 por habitante/ano. No Japão, França e Reino Unido é da ordem de 4 a 5 m2 por habitante/ano. Mesmo países latino-americanos como Chile e Argentina utilizam bem mais o gesso acartonado do que o Brasil.