Gerontologia
Actualmente vivemos numa sociedade em que o quotidiano é referenciado pela agitação profissional, por um clima de tensão ao “tentar” responder de igual forma à gestão familiar e profissional. Não nos esqueçamos que na nossa sociedade não existe qualquer diferença perante o Género. Temos uma sociedade em que o Homem ocupa grande parte do seu tempo no seu local de trabalho. Não poder-se-á caracterizar assim um ciclo de vida em prol da sociedade? Do trabalho? Não haverá um esquecimento em outros aspectos essenciais nas nossas vidas? Vejamos a nossa infância, crescemos num ambiente familiar, em que as primeiras vivências, aprendizagens foram transmitidas pelos nossos pais, avós e tios. Prevalecia um contacto directo para com a geração mais velha, isto é, com mais sabedoria, experiência. O significado de ser avó organiza-se em cinco dimensões: centralidade, idoso valorizado, imortalidade através da família, re-envolvimento com o passado pessoal e indulgência.
E agora? Que papéis ocupam? Presentemente nascemos e desde cedo vamos para o infantário.
O contacto directo para com os mais “velhos” tem vindo a evoluir desde os tempos antigos, pois, na Grécia cabia aos filhos cuidar dos seus pais idosos, e assim mantê-los até à sua morte. Já na Antiga Roma, os idosos receberam o seu respeito. Podemos dizer que foi a partir da Antiga Roma que os idosos começaram a obter uma certa relevância, e, posteriormente sendo alvo de interesse académico. Foi na Idade Média que suscitou aos “ académicos” um interesse nas medidas de higiene para manter uma idade avançada. Estas questões foram “conduzidas” nas Eras posteriores, no Renascimento, na Era Moderna. Porém, foi no século XX que o Envelhecimento ficou marcado pelos grandes progressos, nomeadamente por duas razões: pela tendência do crescimento no interesse das pesquisas e estudos sobre o processo de envelhecimento, assim como pelo aumento do número de idosos a nível mundial.
O século XX ficou