Gerenciando sistemas de conhecimento
Introdução
Existe uma bibliografia extensa a respeito de gestão do conhecimento. Muitas ainda abordam o assunto de maneira clássica, outras inserem alguns tipos de novas tecnologias mas, o importante sobre a abordagem baseada no conhecimento para a empresa é que, de fato, ela possibilita encaminhar problemas totalmente novos. O conhecimento apresenta características que são convencionais, mas também possui características que não se ajustam às análises econômicas ou organizacionais convencionais.
A dificuldade de se falar sobre conhecimento, é o fato de ser individual, ainda que muitas vezes público, ser um termo fluido e de difícil definição.
É um “bem público” quando apresenta características de extensibilidade e de contextualidade, e um “bem privado” quando é suscetível a ser transformado em um produto ou serviço, podendo ser comprado ou vendido.
Diferentemente dos bens privados que são criados e consumidos, os bens públicos, freqüentemente, crescem em extensão e valor porque estão sendo usados -, o que os economistas denominam de “externalidades de rede positiva”.
Um conceito de sistema de conhecimento que se destaca a dialética entre os bens públicos, que dão as organizações seu sentido de identidade e de localização no mundo, e os bens privados, que são seus componentes de interação e que as relacionam aos mercados externos.
O que os gerentes desejam da gestão do conhecimento?
Atualmente, os gerentes têm consciência que suas possibilidades e restrições estratégicas não estão mais diretamente relacionadas à limitação do capital, na demanda, na capacidade de produção ou no acesso a mercados estrangeiros. As restrições comerciais atuais são derivadas, principalmente, da escassez de pessoas disponíveis para levar a empresa à economia globalizada. Deixando claro que o trabalho das pessoas não esta desqualificado, sendo assim, conclui-se que falta a capacidade de reunir recursos intangíveis com recursos