GERENCIANDO MUDANÇAS
Se quisermos modificar uma situação, primeiro temos de modificar a nós mesmos. E para nos modificar efetivamente, antes temos de modificar as nossas percepções.”
Reflections for Effective People - Stephen R. Covey, 1994
Vivemos numa época de constantes mudanças, onde já ouvimos dizer que “a única certeza que temos é a mais sólida certeza da mudança”. Mudanças não apenas tecnológicas, mas também de conceitos, metodologias, processos e, por que não dizer, de consciência?
Gerenciar projetos já é um grande desafio. Ainda mais se os projetos envolvem grandes mudanças para a corporação. Não somente porque o lidar com o fator humano é uma constante, mas principalmente porque faz parte daqueles assuntos que exigem um elevado conhecimento tático. É estritamente necessário o knowhow sobre a administração de mudanças. E não é nada fácil encontrar uma forma de explicá-la a todos os envolvidos.
Já foi a época em que a carteira de mudanças das corporações se resumia a alguns poucos projetos mais relevantes. Considere apenas aqueles que envolvem novas tecnologias e chegaremos a mais de uma dezena. São sistemas para o relacionamento com os clientes (CRM), para a cadeia de suprimentos, para o comércio pela internet, business intelligence e os famosos Enterprise Resource Planning (ERP). Estes projetos trazem a tona o desafio de mudanças dentro das organizações, pois significam transformações radicais nos processos, cultura, forma de gestão dos negócios e das informações.
Mas mudar, por quê? Redução de custos é a principal razão para as mudanças, segundo uma pesquisa realizada pela PosSci Consultant, envolvendo 100 organizações de 22 países. Em seguida vêm as mudanças de estratégia nos serviços a clientes e busca de maior competitividade.
O envolvimento do “patrocinador” no processo tem sido um dos grandes fatores de sucesso para as mudanças. A participação de todos os níveis da organização é fundamental. Segundo a pesquisa da PosSci,