Gerenciamento
GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO URBANA
CORDOVEZ , J.C.G1.
PALAVRAS-CHAVE Geoprocessamento em Prefeituras. Gestão urbana. Planejamento Urbano. A cidade virtual 3D.
INTRODUÇÃO Historicamente, a gestão municipal fundou-se no levantamento, processamento e analise de dados e informações exclusivamente alfanuméricos. Questões do tipo “quanto?”, “como?” e “quando?” eram corriqueiras e tomadas de decisão se basearam na análise de informações diagramas de barras e pizzas.
representadas em gráficos estatísticos como curvas, histogramas,
Acontece que os problemas com que uma Prefeitura lida ocorrem em algum lugar e as ações tendentes a resolver esses problemas devem ser executadas ali, sob pena de desperdiçar os recursos públicos. Assim, a pergunta “ONDE?”, deve ser também respondida. O geoprocessamento vem justamente auxiliar na localização geográfica das informações alfanuméricas, transformando-as em informações geográficas. No estágio atual das tecnologias e na busca da modernização administrativa, a utilidade do geoprocessamento como ferramenta fundamental na gestão pública não pode mais ser contestada. A discussão centra-se em questões sobre quando começar a implantá-lo e como fazê-lo, especialmente considerando que os custos envolvidos ainda são altos e o retorno do investimento nem sempre aparece de forma explícita nem imediata. Umas poucas prefeituras do Brasil, como Belo Horizonte, Goiânia ou Curitiba, só para citar exemplos, embarcaram no GEO há mais de uma década e, como pioneiros na aventura, tentaram, erraram e aprenderam muito. Hoje, embora o processo de implantação continue, essas cidades já podem ser consideradas exemplos de sucesso no uso do geoprocessamento para ajudar na organização territorial, na criação e manutenção de informações e no diagnóstico e solução dos mais diversos problemas enfrentados pela gestão municipal.