gerenciamento de recursos hidricos
ESTADO DE SÃO PAULO
I ) Considerações Gerais
Comandando a região mais dinâmica do País, o Estado de São Paulo se constitui no principal núcleo do crescimento econômico nacional e no centro de maior concentração de indústrias e serviços. O surto da industrialização e a aceleração do processo de urbanização complementam-se neste estado, que concentra a maior parte da população urbana do País.
São, atualmente, mais de 36 milhões de habitantes espalhados pela capital e interior. Todavia, este aumento do número de moradores ocorre desde o século XIX, quando São Paulo já apresentava uma taxa de crescimento médio da população superior à taxa nacional. Os períodos de grande aumento populacional coincidem com os anos de maior afluência de imigrantes estrangeiros. São Paulo, no final do século XIX e início do século XX, em função da expansão da cafeicultura, atraía tanto as correntes imigratórias como brasileiros vindos de várias partes do país. Em 1901, o imigrante constituía o grosso do operariado paulista, sendo a maioria absoluta composta, dentre outros, por italianos, portugueses, espanhóis, alemães e poloneses. Até a década de 1930, a expansão da cafeicultura seguia os caminhos desenhados pela malha ferroviária, permitindo a colonização de novas áreas, enquanto nas cidades a industrialização avançava e criava novos contornos urbanos. Todo o Estado paulista se transforma, consolidando cidades como Santos, Jundiaí, Itu,
Sorocaba, Piracicaba, Campinas e muitas outras, embora a infra-estrutura urbana ainda fosse muito precária.
Nas décadas seguintes, os trilhos chegaram até as proximidades do rio Paraná e o resultado da colonização podia ser observado em mais de um terço do Estado. Muitas cidades do oeste paulista surgiram nesta época.
Com a crise da cafeicultura o capital das lavouras deslocou-se para a indústria, culminando com a com a chegada das fábricas de automóveis, na década de 1950. A partir daí, o Estado paulista se