Gerenciamento de Escopo x Governança de Escopo

1. Introdução
Quando iniciamos um projeto não sabemos realmente qual será o seu resultado final, possuímos apenas uma vaga ideia, que ao decorrer do desenvolvimento do projeto vai se tornando mais clara e precisa, pois conseguimos especificar melhor o que almejamos. Essa especificação dos requisitos nos permite definir quais são os objetivos e as necessidades da realização desse projeto.
Essa fase de definição é conhecida como a fase Planejamento. É a etapa mais importante do desenvolvimento de um projeto, pois, nessa fase podemos separar a utopia da realidade. Colocamos o nosso projeto em uma dimensão mais real. É como se pegássemos aquele desenho de um castelo que está em nossa mente e o colocássemos no papel. Isso nos permite destrinchá-lo e identificarmos como fazer para construí-lo.
Um cálculo mal feito nessa fase pode representar o fracasso de um projeto. Então, é preciso que seja bem determinado os seus pontos e se os pontos acordados estão de acordo com a missão, a visão e os valores da organização.
Nos dias atuais é praticamente impossível imaginar o gerenciamento de projetos sem uma metodologia estruturada. Que visa o gerenciamento das questões do projeto de forma a relaciona-las e distribui-las entre os grupos e áreas de conhecimento especifico.
O gerenciamento de projetos se faz importante e essencial porque diversas atividades estratégicas das organizações são empreendimentos não repetitivos, com uma sequência bem definida de eventos, com início e fim, que se destinam a atingir um objetivo claro e são conduzidas por pessoas dentro de parâmetros definidos como tempo, custo, recursos e qualidade. A carteira (ou portfólio) de projetos de uma organização deve ser selecionada com base nas restrições de prazo, orçamento, pessoal, equipamentos, tecnologias e retorno esperado para a organização após a conclusão dos projetos. Os projetos traduzem a estratégia institucional, promovendo o cumprimento da missão organizacional e a realização de sua visão de