geração de ar comprimido
DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA DE AR COMPRIMIDO
1.1 HISTÓRICO.
A utilização do ar para transmissão de energia remota ao 3 século antes de Cristo. Cita-se, desta época, o uso da força do ar para um sistema de abastecimento d’água, construído pelo mecânico Ctesíbios, na Alexandria.
A história, também, documentas vários trabalhos que utilizaram a força do ar. Entre eles podemos citar: de Arquimedes, máquinas movida a ar; de Heron, natural de Alexandria, a abertura automática dos templos egípcios onde, o ar aquecido pelas chamas do templo, pressurizava um recipiente subterrâneo com água, provocando o escoamento de partes dela para um balde, cujo peso finalmente movia um dispositivo de abertura. As portas do templo permaneciam abertas enquanto as chamas sagradas, no interior do altar, permanecesse acesa, conforme ilustrado na figura abaixo.
Figura 1 - Mecanismo de abertura dos templos egípcios As bombas e os vasos comunicantes foram usados na Antiguidade muito antes de se conhecerem os princípios físicos em que se baseavam. As bombas, de que se encontraram belos exemplares romanos nas minas da Península Ibérica, eram derivadas do fole com êmbolo, de que tinham adaptado três elementos fundamentais: o êmbolo, o cilindro e a válvula. Por outro lado, a técnica dos vasos comunicantes era dominada pelos construtores de aquedutos, que também aí colocavam sifões.
No início da Época Moderna, a Escola ensinava que "a natureza tinha horror ao vácuo". Entretanto, a existência do vácuo tinha sido admitida, na Antiguidade, pelos atomistas Demócrito e Epicuro e pelos mecânicos gregos Filon de Bisâncio e famoso Heron de Alexandria. Ora, a Renascença italiana suscitou uma retomada de interesse pelo atomismo assim como pela obra de Heron de Alexandria e, no limiar do século XVII, alguns autores admitiram de novo a existência do vácuo.
Nos seus Discorsi (1638), Galileu tinha limitado a força de resistência ao vácuo à