Geração canguru

Resenha referente ao artigo: A “GERAÇÃO CANGURU”: ALGUMAS QUESTÕES SOBRE O PROLONGAMENTO DA CONVIVÊNCIA FAMILIAR
De Célia Regina Henriques, Bernardo Jablonski e Terezinha Féres-Carneiro.

Uma análise da geração canguru

Um fenômeno atual, chamado “geração canguru” está cada vez mais presente nas famílias. Este fato está ligado à construção de interação entre as esferas familiares juntamente com o contexto social em que estamos inseridos. Serão expostos posteriormente fatores que formarão as principais justificativas que resultam no adiamento da saída dos filhos dos lares onde foram criados por décadas pelos seus pais.
O texto analisado expõe que o término da adolescência estabelece processos complexos ao indivíduo, visto que, é nesta fase que geralmente há desordem na formação de identidade e personalidade, onde se confundem os papéis de infância e juventude, conflitando entre intimidade e isolamento.
Para compreender esta fase de formação de identidade e personalidade, na qual o indivíduo transita, pode-se levar em conta o critério sócio-cultural, refletido nas transformações de costumes, valores, crenças, ideologias e experiências vividas em um determinado momento da história. Sendo assim, é neste sentido de contexto social e cultural que o fenômeno “geração canguru” inicia-se.
A “Geração Canguru”, então, caracteriza-se por jovens adultos, de ambos os sexos, original de famílias urbanas de nível econômico médio que, apesar de considerados aptos para a vida profissional, parecem ainda não estarem prontos para a vida fora dos limites da casa dos pais, acredito não existem culpados ou inocentes: este é um processo pelo qual passa toda a sociedade.
Com relação às vantagens econômicas, emocionais e sociais dos filhos permanecerem morando com os pais, comprovado que a permanência na casa paterna, por opção do jovem adulto, seria uma forma de evitar possíveis conflitos diante das incertezas frente ao mundo do trabalho, das experiências afetivas e do mundo