Geraldo r. caravantes
Tendência à estrutura – de acordo com esta estratégia, o indivíduo é levado, de uma forma natural, a organizar ou a estruturar os diferentes elementos que aparecem no seu campo de estimulações. Essa estrutura pode ser feita de 2 maneiras: ü Pelas semelhanças, ou seja, quando os elementos visuais que têm cor, forma ou textura semelhantes, são vistos como pertencentes de uma mesma categoria, de uma mesma estrutura. ü Pelas proximidades, ou seja, quando mais próximo, maior a possibilidade de agruparmos os objectos.
Segregação Figura-Fundo – segundo esta estratégia, o indivíduo vai percepcionar figuras definidas e salientes que se inscrevem em fundos indefinidos e reentrantes.
Pregnância ou Boa –Forma (Também conhecido por lei da continuidade) – traduz-se como a qualidade que determina a facilidade com que percepcionamos as formas como as figuras inscritas num fundo. Quando apresentam figuras ou objectos incompletos a tendência é percepcionar como completos. O indivíduo percepciona, de uma forma mais fácil, as figuras de boas formas, ou seja, simples, regulares, simétricos e equilibrados.
Constância perceptiva – esta estratégia é particularmente importante, porque graças a ela o mundo apresenta-se com uma relativa estabilidade. Desta forma, pode-se descrever como a capacidade de percepcionar um objecto com os seus atributos básicos, independentes da variedade sensorial com que ele se apresenta. Em relação à visão, convém salientar, a constância de tamanho, de forma e de cor. ü De tamanho – vem descrever o facto do tamanho percebido de um objecto ser o mesmo, esteja ele próximo ou afastado. Um dos factores que possuem um notável papel de resistência à mudança perceptual de tamanho é a familiaridade com os objectos. ü De forma – já a forma, refere-se ao facto de percebemos a forma do objecto, independentemente do ângulo