Geopolítica resumo cap 2
Resumo do capítulo 2
A tradição disciplinar: um século de geografia política e de geopolítica
Os antecessores: entre a física e a metafísica
O capitulo comenta sobre a relação entre a geografia física, a distribuição dos povos em uma perspectiva histórica e a formação de Estados, da riqueza dos diferentes espaços e o comércio, das comunicações e seus efeitos nas conquistas. Foi necessária a “geografia positiva”, que questionava os povos, sua cultura e o clima da região, e que se precisava avaliar as causas. O meio em que vivem os grupos humanos decide sua força espiritual, a faculdade que têm em combater por um império e, mais ainda, de conservá-lo”. O meio e a sociedade se relacionam com o governo: as sociedades atuariam em resposta ao meio (clima e solo) e suas condicionantes, funcionando como um estímulo e não como uma limitação. O ser humano progredia opondo-se à natureza. O Estado era um produto da sociedade e não uma imposição de uns sobre outros. As teorias ratzeliana tratam o Estado como síntese e produto da sociedade, que tem como componente fundamental o solo/espaço. O que define e dá coesão a um povo é o território que compartilha a sua história, no tempo e no espaço comum. O espaço é, portanto, um elemento visual e deve estar em harmonia com as necessidades da população, sendo este a aproximação do conceito de espaço vital; renunciar à luta e ao espaço vital significaria a decadência de um povo. Apenas as sociedades frágeis e primitivas sofrem de submissão ao meio, e as restantes se movem na marca do possibilismo, lutando pelo território de acordo com suas necessidades e capacidades. Assim, Ratzel chega a propor as sete leis do expansionismo, que regem o processo do território de um Estado. Pode-se perceber que os conceitos relacionados à geografia política e à geopolítica sofreram modificações conforme a época em que eram estudados, variando sempre no mesmo campo da relação de