Geometria
ADRIANA CLARA HAMAZAKI adrianahamazaki@ig.com.br Orientadora: Profª Mestre Dumara Coutinho Tokunaga Sameshima
UNIVERSIDADE GUARULHOS
GRUMAM – Grupo de Pesquisa em Educação Matemática
Resumo
Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem o ensino da geometria, mas este objetivo não vem sendo alcançado. Proponho uma alternativa para o ensino da Geometria baseado no Método van Hiele, cujo modelo consiste na valorização da aprendizagem como um processo gradual, global e construtivo. Gradual, porque considera que a intuição, o raciocínio e a linguagem geométrica são obtidos gradualmente. Global, porque figuras e propriedades não são abstrações isoladas, inter-relacionam-se pressupõem diversos níveis que levam a outros significados. Construtivo, porque pressupõem que não existe transmissão de conhecimentos, mas que o aluno deverá construir ele próprio os seus conceitos (Serrazina, 1996). No Brasil o trabalho dos van Hiele não recebeu o devido reconhecimento. Motivada pela curiosidade de conhecer suas aplicações é que dedico esta pesquisa à aplicação do Método dos van Hiele em turmas ingressantes no curso de Licenciatura em Matemática como tentativa para suprir o necessário conhecimento da Geometria. O ensino de Geometria no Brasil permanece no nível inicial, onde os alunos julgam que o quadrado não é retângulo só porque possuem aparências diferentes (Lorenzato, 1995). Será possível ensinar Geometria através da intuição e do raciocínio de forma que os alunos construam seus próprios conceitos geométricos?
Introdução Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem para o ensino da geometria, que o aluno desenvolva a compreensão do mundo em que vive, aprendendo a descrevê-lo, representá-lo e a se localizar nele, estimulando ainda a criança a observar, perceber semelhanças e diferenças, a identificar regularidades, compreender conceitos métricos, e