Geomarketing
Aline Fogaça Bittencourt[1]
Diante da revolução no mercado atual onde a inovação, a tecnologia, a disponibilidade de marcas e o conhecimento que torna os consumidores cada vez mais exigentes, faz-se necessário o aprimoramento das estratégias para as empresas se manterem competitivas no mercado. Seguindo este pensamento, surge um novo conceito dentro marketing: o Geomarketing, que podemos compreendê-lo como uma forma de segmentar geograficamente, de acordo com nichos e perfis específicos de consumidores de determinadas regiões e variáveis (comportamentais, culturais, sócio-econômicas, dentre outras). Ele, aliado à tecnologia, proporciona à empresa o acesso a informações atualizadas, distribuídas e analisadas em tempo real. Podemos dizer que é uma ferramenta muita rica e de grande valia para as empresas, pois tem o objetivo de conhecer o território de atuação de atividades como divulgação de produtos, serviços, atendimento diferenciado ao consumidor, mudança de estratégias, dentre inúmeros outros objetivos possíveis. Sua principal vantagem consiste no aumento significativo de eficácia na tomada de decisões, o que permite uma análise mais profunda e prática de informações que até então estavam despercebidas. O que vende e dá certo na região Nordeste pode não dar certo aqui no Sul, em função de termos o clima, cultura e outras variáveis diferentes.
Um bom e prático exemplo é o Grupo Pão de Açúcar que utiliza bandeiras diferentes para atuar de acordo com cada região em que está presente. O Pão de Açúcar é direcionado para o consumidor que busca qualidade, atendimento diferenciado, além de soluções eficientes e inovadoras. Por outro lado, a bandeira Compre Bem/Sendas identifica-se com a dona de casa, de orçamento restrito. Já o Extra-Fácil e o Extra-Perto são supermercados de fácil acesso para atender bairros específicos. Dessa forma, a empresa atende diversos tipos de consumidores, com estratégias