geografia
A Superfície terrestre não é plana nem uniforme em toda sua extensão. Ao contrário, caracteriza-se por elevações e depressões de diferentes formas (horizontais, côncavas, convexas, angulares e escarpadas) que constituem seu relevo.
O relevo da superfície terrestre é o resultado da interação da litosfera, atmosfera, hidrosfera e biosfera, ou seja, dos processos de troca de energia e matéria que desenvolvem nessa interface, no tempo e no espaço. No espaço o relevo varia da escola planetária (continentes e oceanos) à continental (cadeias de montanhas, planaltos, depressões e grandes planícies) e á local (escarpas, morros, colinas, terraços, pequenas planícies etc.). Dependendo de suas características, o relevo favorece ou dificulta a ocupação dos ambientes terrestres pelo homem. De um lado ela pode ser um obstáculo (ou barreira) ao uso da terra (rural e urbano) e dificultar, além de encarecer, a construção de grandes obras de engenharia (estradas, aeroportos, hidroelétricas etc.). Por outro lado o relevo e os rios podem servir de limites (fronteiras) políticos entre municípios, estados e países, e ter um grande valor cênico para a exploração do turismo.
As depressões e elevações que constituem o relevo são descritas por denominações convencionais como, depressões, planícies, planaltos e montanhas, como mostra a imagem a seguir (Fig. 1.0 - Mapa simplificado das formas do relevo brasileiro.)
Definições
Depressões: são terrenos situados abaixo do nível do mar (depressões absolutas: como o mar Morto) ou abaixo do nível altimétrico das regiões adjacentes (depressões relativas: a depressão periférica paulista, por exemplo), que podem ter diferentes origens e formas.
Planícies: são terrenos baixos e planos, formados por acumulações de material, que podem ser de origem aluvial ou fluvial, marinha, lacustre, glacial, eólica.
Planaltos: são terrenos altos, variando de planos (chapadas) a ondulados (colinas,