Geografia
CAMPUS ERECHIM
CURSO DE GEOGRAFIA - LICENCIATURA
Disciplina: História do Pensamento Geográfico
FICHA DE LEITURA
Título / Autor: Para onde vai o pensamento geográfico? Por uma epistemologia crítica/ Ruy Moreyra
Dados bibliográficos:
Moreyra, Ruy. Para onde vai o pensamento geográfico? Por uma epistemologia crítica. São Paulo: Contexto, 2006
Palavras-chave:
1. Ciência
2. Observação
3. Renovação
4. Natureza
5. Homem
Síntese do livro: O autor aborda de maneira crítica e inovadora a história, a epistemologia e a metodologia do pensamento geográfico, analisando os rumos que a ciência geográfica está trilhando, criticando a forma de organização do pensamento fragmentário que as ciências utilizam atualmente, denominando de modelo N-H-E (natureza- homem- economia), sendo que a natureza é máquina, o homem é estatístico e a economia é fragmentada. Para tentar analisar a geografia sem o modelo N-H-E é necessário fazer uma breve linha do tempo do pensamento geográfico, que segue três períodos bem característicos: a) A baixa modernidade e o holismo iluminista dos séculos XVIII e XIX; b) A modernidade industrial e a geografia fragmentária dos séculos XIX e XX; e c) A ultramodernidade e a tendência pluralista atual. Na baixa modernidade o geógrafo Foster e o filósofo Kant, ambos alemães, trazem os primeiros elementos metodológicos e teóricos, respectivamente, para a compreensão da geografia. Num segundo momento Humboldt e Ritter, considerados os reais precursores da geografia moderna, formularam as questões de cunho geográfico em suas dimensões teórico-metodológicas analisando os elementos empíricos na tradição corológica da geografia e a ideia de “região-parte e espaço-todo”, concluindo que a geografia é uma ciência indutiva e dedutiva tendo como critério principal a observação. Já nos séculos XIX e XX temos a modernidade industrial e a geografia fragmentária, período esse