Geografia

“O ensino escolar da Geografia como forma de emancipação humana: pelo desenvolvimento de uma consciência crítica”.

A trajetória da geografia como ensino e pesquisa, em nosso país, está ligada à criação dos primeiros cursos superiores, na década de 1930. Sua institucionalização como ciência aconteceu com a fundação da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo, que criou o Departamento de Geografia na década de 1940, contribuindo para o desenvolvimento da geografia com a criação de congressos e cursos que eram, inicialmente, desenvolvidos por professores europeus e norte-americanos . Esse movimento iniciado em São Paulo estimulou a implantação e a criação de cursos de geografia em outras universidades. Na época, a Escola Francesa de Vidal de La Blache teve forte influência no pensamento geográfico brasileiro, imprimindo um caráter de ciência não politizada, ancorado no argumento da neutralidade do discurso científico. Essa tendência da geografia ficou caracterizada como “geografia tradicional” . Considero a partir daí ,bastante relevante refletir sobre as possibilidades “revolucionárias” do cotidiano escolar e o exercícios de papéis de seus agentes sócias.As possibilidades da escola dependem do cotidiano ,e do modo de como os indivíduos nela atuam se comportam diante de seus papeis,isto se dá do ensino da Geografia sair do formalismo ,onde os alunos e educadores não se envolvem verdadeiramente em suas atividades.Para que essas mudanças ocorram,é necessário que alunos e educadores façam conscientemente ,onde o aluno possa desenvolver uma consciência critica,quebrando o formalismo,a alienação e estereotipados ,se aproximando uns dos outros de forma afetiva e cognitiva,como condução básica para o aproveitamento da potencialidades do cotidiano escolar. A educação que se quer deve sensibilizar, tocar, atrair, fomentar, descortinar horizontes, estimular o pensamento. É desta criatividade que se nutre a autonomia. Por isso, os educadores