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A Divisão Urbano-Regional do Brasil fornece uma visão do país a partir dos fluxos articulados pela rede urbana. Cada município pertence a uma única região, cujos limites não ficam necessariamente restritos às fronteiras estaduais. Outra característica importante desta divisão é a identificação de uma cidade polo para cada região. O estudo delimitou regiões de articulação urbana em três escalas de referência, cujos espaços são pautados numa organização em rede, onde os centros de gestão do território e os fluxos determinam as vinculações e o arranjo regional.
Estudo identifica três níveis de articulação urbana do território
As regiões ampliadas de articulação urbana evidenciam o comando das principais cidades sobre o território nacional, diluindo fronteiras. A complementaridade socioeconômica entre elas é evidenciada nesse nível macrorregional pela força dos principais centros regionais, como é o caso do comando de Fortaleza, Recife e Salvador, no Nordeste; de Porto Alegre e Curitiba, no Sul; de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, no Sudeste; de Manaus e Porto Velho, no Norte; e de Cuiabá, no Centro-Oeste.
As regiões intermediárias de articulação urbana resultam da subdivisão das regiões ampliadas. Distinguem-se por possuir centros urbanos nos níveis de capital regional A, B e C e centro sub-regional A. Os polos destas regiões articulam um grande número de municípios oferecendo bens e serviços muitas vezes de alta complexidade, concentrando atividades de gestão pública e privada e articulando órgãos e empresas privadas.
Já as regiões imediatas de articulação urbana foram identificadas a partir da subdivisão das regiões intermediárias. Elas São formadas geralmente em torno dos centros sub-regionais A, e B e dos centros de zona A e B. A articulação das regiões imediatas baseia-se na busca de atividades e produtos de menor complexidade e demandas de amplitude mais restritas. São um reflexo da área vivida