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LUCCA PESSOA/ 3 ͦ “A”

Polícia de Guarda do parlamento grego em formação, enquanto milhares de manifestantes protestam em Atenas contra medidas de austeridade exigidas em troca do resgate da dívida, deixando pelo menos uma dezena de feridos antes de um voto reforma crítica por MPs. Fotografia: Notícias Pictures / Rex Features.

A dúvida grega para a formação de seu novo governo começa a afetar ainda mais a sua crise na zona do euro, podendo atingir outros países com a sua saída.
Este boato sobre a retirada do país que é considerado o berço da civilização ocidental, da zona do euro, esta fazendo com que os bancos e empresas se preparem para a retomada da antiga moeda grega, o Dracma. Mas não é uma boa jogada segundo os analistas, que dizem um possível declínio do PIB e da moeda.
Angela Merkel, a atual chanceler alemã, não aprova a saída da Grécia da zona do euro diferentemente da ministra de Finanças da Áustria, Maria Fekter, quando disse que a Grécia ao sair da zona do euro também iria sair do bloco econômico (UE – União Europeia).
O país quer renegociar suas dívidas, mas segundo o economista Alan Greenspan, isso não será possível se o país não se retirar da zona do euro.
Sua possível saída da moeda única geraria uma instabilidade no mercado financeiro da Europa provocando uma provável saída de Portugal, Espanha e Itália.
O plano de empréstimos ao país está terminando e o governo não quer estendê-lo e já começou a tomar algumas atitudes econômicas para com este problema. Atualmente, a dívida grega é de cerca de 320 bilhões de euros (R$ 1 trilhão), ou quase duas vezes o PIB do país.