Genética
As leis da hereditariedade só puderam ser formuladas após a compreensão do papel dos gametas e da fecundação na reprodução dos seres vivos.
Após a demonstração que espermatozoide e óvulos animais são células, consolidou-se a ideia de que um novo ser surge sempre a partir da união de gametas. Essa união é chamada de fecundação e com isso concluiu-se que os gametas deveriam ter toda a informação hereditária para originar um novo organismo.
O número, tamanho e a forma dos cromossomos são constantes, em condições normais, para indivíduos da mesma espécie, e o conjunto de cromossomos de cada espécie é denominado cariótipo.
A descoberta do comportamento dos cromossomos na mitose foi realizada por Flemming, ao estudar células epidérmicas de salamandra.
A descoberta do comportamento dos cromossomos na meiose foi realizada ao observar células gaméticas de um verme conhecido como lombriga de cavalo.
Mendel e a Genética
Mendel descobriu que as características hereditárias são herdadas e utilizou como material de estudo uma ervilha. As principais razões que o levaram a optar por essa espécie foram:
. Facilidade de cultivo
. Características distintas, possibilitando a identificação das variedades.
. Curto ciclo de vida, permitindo a observação de várias gerações.
. Descendência fértil no cruzamento de variedades diferentes.
Antes de iniciar um cruzamento, Mendel certificava-se de estar lidando com plantas de linhagens puras, ou seja, quando autofecundada só produziria plantas iguais a si, chamadas de primeira geração (F1).
Traços dominantes e recessivos
Os indivíduos F1 eram sempre iguais a um dos pais, sendo assim, os traços que se manifestavam eram denominados dominantes e os que ficavam encobertos, recessivos.
Na geração F2, Mendel percebeu que os traços recessivos apareciam numa proporção de 1:3.
Com isso, Mendel formulou sua primeira lei, a lei da segregação dos fatores hereditários na formação dos gametas.