Genética Humana
O termo Eugenia foi criado no final do século 19 no ano de 1883 por Francis Galton e significava bem nascido. Galton baseou-se na seleção natural de Darwin e sugeriu a seleção artificial, onde defendia que a seleção genética poderia melhorar a espécie humana, acelerando a evolução da espécie de maneira artificial.
A eugenia está fundamentada na melhoria da raça humana por meio da ciência, mas este não é seu único fundamento, a eugenia proíbe a mistura de diferentes raças e considera o pobre e o deficiente uma pessoa incapaz de progredir e reproduzir, defendendo assim a eliminação das futuras gerações de incapazes.
Na Alemanha Nazista comandada por Adolf Hitler, os nazistas desejavam exterminar raças ditas inferiores (doentes, de raças indesejadas e empobrecidos) e deixar as raças que eram consideradas superiores, perseguindo pessoas no território da Alemanha resultando no Holocausto.
Os Estados Unidos que já tinha alianças com a teoria eugênicas europeias foi um dos países que adotaram a eugenia e foi onde surgiu a “eugenia negativa”. A população branca pobre do país foi alvo de práticas de eugenia. A esterilização foi praticada em milhares destas pessoas que eram ditas como portadoras de “deficiência mental”.
A China pratica a eugenia atualmente e existe uma lei que realiza exames em mulheres que desejam engravidar para detectar possíveis doenças genéticas ou mentais. E Em mulheres grávidas quando é detectada alguma doença no feto os médicos receitam o aborto e a esterilização voluntária.
As Discussões sobre eugenia no Brasil emergiram nas décadas de 1910 e 1920, e associava às preocupações quanto à saúde, higiene e situação racial da população.
No Brasil foi fundada a Sociedade Paulista de eugenia no ano de 1918, houve o 1º Congresso de Eugenismo que foi realizado na Cidade do Rio de Janeiro em 1929 e foi criada a Comissão Central de Eugenismo no ano de 1931.