Genetica no cotidiano
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Genética: Como as pesquisas genéticas estão presentes no cotidiano
*Cristina Faganelli Braun Seixas
Na última década, tanto o meio acadêmico-científico quanto os meios de comunicação passaram a divulgar os grandes avanços da ciência no campo da genética. Normalmente, quando se fala no assunto, as pessoas rapidamente associam a genética com o DNA e os testes de paternidade. Não é uma associação incorreta, mas genética não se limita a isto. Genética (http://ciencia.hsw.uol.com.br/celulas6.htm) é a ciência que estuda os genes. A partir de suas descobertas, desenvolveram-se a biotecnologia, a engenharia genética, a clonagem, os produtos transgênicos (http://educacao.uol.com.br/atualidades/ult1685u145.jhtm), o uso terapêutico das células-tronco (http://educacao.uol.com.br/biologia/ult1698u3.jhtm), etc. São assuntos muito comentados atualmente e, com freqüência, eles se tornam manchetes do noticiário. Mas o que isso tem a ver com o nosso cotidiano? Bem, em primeiro lugar, isso está relacionado diretamente com a nossa existência, pois a genética é a base do ser humano. Ela é responsável pelas nossas variabilidades e diferenças, bem como pelas nossas semelhanças. Todos nós apresentamos 46 cromossomos e cerca de 30.000 genes: portanto, numericamente somos todos iguais. Porém, a combinação desses genes e as permutações ocorridas no processo de divisão celular (http://educacao.uol.com.br/biologia/ult1698u36.jhtm) (a meiose (http://educacao.uol.com.br/biologia/ult1698u36.jhtm), especificamente) garantem nossas diferenças. 46 cromossomos São 23 cromossomos que vêm de nosso pai através dos espermatozóides e 23 vindos da mãe, através do óvulo. Isso totaliza 46 cromossomos, que dão origem à célula ovo, que, por sua vez, se transformará no embrião e no feto, até o nascimento do indivíduo, transmitindo-lhe a maioria das suas características e