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Os pesquisadores da Associação de Educação Marinha (SEA, em inglês), do Instituto Oceanográfico Woods Hole (WHOI) e da University of Hawaii (UH) descobriram, dentre outras coisas, que a quantidade de plástico coletada pelas redes dos pesquisadores permaneceu bastante estável no decorrer dos anos apesar da elevada produção e consumo de plástico da sociedade, de acordo com uma pesquisa publicada em Science Express.
Mais de 64 mil pedaços de plástico foram coletados em 6,1 mil locais que forneceram amostras durante o período que compreende o estudo. Para obter esses dados, os navios carregavam redes ao longo da superfície da água em cada local e os pesquisadores usavam pinças para separar os pequenos pedaços de plástico de algas e de outros materiais coletados. Mais de 60% do plâncton de superfície que as redes coletaram tinha pedaços de plástico com alguns milímetros de tamanho. As maiores concentrações de plástico foram observadas em uma região localizada mais ou menos na latitude de Atlanta.
Combinando suas medidas com um modelo computadorizado da circulação oceânica, os pesquisadores relataram que essa concentração de plástico ocorreu em uma área onde as correntes da superfície convergem, carregadas pelo vento. Os pesquisadores acreditam que isso ajuda a explicar por que os detritos se acumulam nessa região em particular, tão longe do continente. Os autores propõem um punhado de explicações possíveis para o porquê do