Generos textuais
LEITURA: A ARTE DE INTERPRETAR TEXTOS
Considera a linguagem como lugar de interação humana, de interlocução, entendida como espaço de produção de linguagem e de constituição de sujeitos. Nesta concepção, a língua não está pronta de antemão, dada como um sistema de que o sujeito se apropriaria para usá-la, mas é (re)construída na atividade de linguagem. Estratégia de leitura consiste em ativar o conhecimento prévio que temos sobre todos os aspectos envolvidos na leitura para selecionar as informações que possam criar o contexto de produção de leitura, garantindo, assim, sua fluência e refere-se a conhecimento sobre o assunto, sobre o gênero, sobre o portador onde foi publicado o texto (jornal, revista, livro, folder, panfleto, folheto etc.); sobre o autor do texto, sobre a época em que foi publicado, ou seja, sobre as condições de produção do texto a ser lido. A leitura é a arte de interpretar textos nas entrelinhas, não sendo apenas para se extrair informações decodificar letra por letra, ou palavra por palavra.
É uma atividade de seleção, antecipação, inferência sem as quais não se torna capaz de interpretar o que está sendo lido. O foco no texto exige do leitor a interpretação de modo amplo e claro em suas linhas, é a concepção da língua como código, ou seja, o leitor/ouvinte é visto como produto de codificação de um emissor, bastando a este o conhecimento do código. O foco no autor, o leitor terá de reconhecer a palavra e a estrutura do texto. Dessa maneira, a leitura é uma atividade responsável pela captação das idéias do autor. A interação de autor-texto-leitor, espera que o leitor concorde ou não com as ideias do autor, completando-as, adaptando-as e podendo proporcionar ao leitor a compreensão do texto e ao mesmo tempo tirar desta compreensão as respostas que forçosamente é produzida por ela. De acordo com as autoras, é correto afirmar que não existe somente uma leitura e um