General Gomes Freire de Andrade
Gomes Freire de Andrade nasceu em Viena de Áustria no dia 27 de janeiro de 1757.
Da formação académica que teve sabe-se apenas que falava várias línguas, desenhava e pintava e que tinha sido preparado para a carreira das armas.
Iniciou a sua carreira militar em 1782, sendo promovido a alferes do regimento de infantaria nesse mesmo ano.
Passou à Armada Real, embarcando em 1784 na esquadra que foi auxiliar as forças navais espanholas no bombardeamento de Argel.
Praticou muitos atos de bravura, sendo aos 26 anos recompensado com o posto de Coronel do exército da imperatriz, que em 1790 lhe foi confirmado no exército português, mesmo ausente.
A partir de 1808 passa a ser o 2º comandante da Legião Portuguesa.
Regressou a Portugal em 1815, após a derrota de Napoleão, com a certeza de ser reabilitado por não ter lutado contra o seu país, recuperando a sua casa e o seu posto na hierarquia militar.
Em 1816 foi eleito Grão-Mestre da Maçonaria portuguesa e tornou-se a “alma” de conspiração liberal contra o Marechal Beresford.
Acusação
Foi acusado de liderar uma conspiração contra a monarquia de D.João VI, em Portugal continental representada pela Regência, então sob o governo militar britânico de William Carr Beresford.
No dia 18 de Outubro de 1817 foi detido e enforcado, no terreiro do Forte de S. Julião da Barra, por crime de traição à pátria juntamente com outras onze pessoas: o Coronel Manuel Monteiro de Carvalho, os majores José Campelo de Miranda e José da Fonseca Neves e mais oito oficiais do exército.
Fortaleza de São Julião da Barra, onde Gomes Freire foi executado
Curiosidades
Em 1853 foi erguido um monumento no sítio onde morreu sendo desde então homenageado como um dos heróis da luta pela instituição da monarquia constitucional em Portugal e um dos mártires mais eminentes da Maçonaria portuguesa.
Tem em seu nome uma ordem honorífica da Maçonaria Regular Portuguesa, a ordem General Gomes Freire de